sábado, 4 de setembro de 2010

Que dia feliz, sábados são sempre dias felizes.

tem alguém batendo na porta.
alguém que quer me levar pra sair, alguém que não entende que eu quero ficar exatamente onde eu estou remoendo e estraçalhando esse meu pequeno grande coração que agora se encontra em frangalhos.
eu não quero caro amigo que bate a porta, caro leitor que só o é por total falta de coisa melhor pra fazer, que ninguém me entenda, querer isso primeiro seria pretencioso, segundo e principal seria impossivel, se eu mesma não entendo o que sinto não quero que ninguém o faça, só quero que me deixem em paz.
minha mente é perturbada e minha felicidade não é igual a sua, eu fico feliz por ter uma gilete sempre a mão pros casos desesperados quando o coração arde tanto no peito que eu preciso arranca-lo fora, como um fio eu corto o pulso e vou puxando meu coração pra fora fora, puxando devagarzinho até acordar num lugar onde todos me olham indignados, e aí já chamaram minha mãe, que não entende nada 'sem dúvida foi um acidente, sem duvida'.
Por hoje chega.

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