quarta-feira, 7 de abril de 2010

Isso não é uma declaração de amor... Ou é?


Meu estômago hoje necrosou em azul celeste
Minha visão se bifurcou em azul anil
Meu fígado desde cedo é de um azul piscina, atípico
E meu medo é de um azul fosco, sem vida
A ideia de não rir mais contigo todos os dias, não é azul
But all the things I believe are blue
Mas a vontade de te perguntar se posso te ligar qualquer dia e marcar um café é azul, um azul novo, um azul nosso, nunca catalogado pela suvinil nem por ninguém
Será que eu posso?
I know that I love because my love for you is blue, and it could not be different.

domingo, 4 de abril de 2010

Vontade pascal de escrever

Mas não me refiro ao Blaise, me refiro aos coelhinhos e chocolates mesmo.
Eu adoro ler textos de pessoas que escrevem com pureza, mas odeio os das pessoas puritanas e acabei por perceber que me faço da segunda, pois, algo que é irremediável é perder a experiência que se adquiriu, se tu quer ser puro, tem um monte de coisas que não deve fazer, e eu fiz, logo de pura passo longe... Entretanto nada impede, que vez ou outra, deixando claro quem sou, possa escrever com certo ar pueril, tal como uma adolescente cheia de vontades, ás vezes esqueço minha idade, e passo o dia na minha mentirinha, fingindo que tenho meus 14 anos e pensando em que cor estridente eu posso pintar meu cabelo, é bom poder ir devagar, e no correr da vida, divagar...